Queda na produtividade calculada pela Aprosoja-MS é de 14,2%; pela Conab produção deve cair 31,4%
A colheita da 2ª safra de milho em Mato Grosso do Sul (MS) começou com perdas significativas devido à estiagem. Até 14 de junho, 4,2% da área plantada havia sido colhida, um ritmo ligeiramente superior ao da 2ª safra de 2022/2023. No entanto, a seca reduziu drasticamente as estimativas de produção, queda na produtividade calculada pela Aprosoja-MS.
A CONAB estima que a produção de milho na 2ª safra em MS cairá 31,4% em relação ao ciclo anterior, alcançando 4 milhões de toneladas. Isso se deve à combinação de uma área plantada 7,4% menor (2,079 milhões de hectares) e uma produtividade 25,6% menor (4.265 kg/ha).
As perdas foram mais severas na região sul do estado, onde até 65% das lavouras estão em más condições. A falta de chuvas entre março e abril e novamente entre abril e junho, além do atraso na colheita da soja, impactaram negativamente o desenvolvimento das plantas.
Em contraste, a região norte do estado foi menos afetada, com 85% das lavouras em boas condições.
A redução da produção da 2ª safra de milho em MS terá implicações para o fornecimento total de milho do estado e para o mercado brasileiro de milho como um todo. Os preços do milho podem subir como resultado da menor oferta, afetando os setores de pecuária e outros que dependem do grão como insumo.
Fatores que Afetaram a Produção:
- Estiagem: A seca prolongada e severa foi o principal fator que afetou a produtividade do milho.
- Atraso na Colheita da Soja: O atraso na colheita da soja em algumas áreas limitou o tempo disponível para o plantio do milho.
- Geada: Uma geada em meados de maio causou danos localizados às lavouras.
Recomendações:
- Acompanhe as atualizações oficiais da CONAB e de outras fontes confiáveis para obter as últimas informações sobre a safra de milho em MS.
- Esteja ciente dos possíveis impactos da redução da produção de milho nos preços do grão e em outros setores da economia.