Movimento paredista dos docentes da universidade ultrapassa os 40 dias; técnicos estão em greve há 90 dias
Decisão do Conselho Universitário, aconteceu na quarta-feira (12/06) e votou pela manutenção do calendário letivo para os campi da UFMS no interior do estado. Docentes que não aderiram à greve, seguem com as aulas normalmente, mas precisarão repor as aulas perdidas durante a greve para concluir o conteúdo do segundo semestre de 2024. Votação: 49 votos a favor da manutenção do calendário e 13 votos pela suspensão.
A continuidade das aulas garante que os alunos não percam todo o semestre letivo. No entanto, a reposição das aulas perdidas durante a greve pode gerar atrasos no cronograma e dificultar o aprendizado. A reitoria e o sindicato dos docentes ainda precisam negociar como e quando as aulas serão repostas.
Greve iniciou em 3 de maio, afeta cerca de 25 mil alunos em 10 campi: Campo Grande, Aquidauana, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranhos, Ponta Porã e Três Lagoas. A reitoria da UFMS emitiu um parecer sobre a possibilidade de corte de ponto para professores grevistas.
A associação dos docentes (Adufms) critica a medida e afirma que o corte só seria possível se a greve fosse considerada ilegal pelo Supremo Tribunal do Trabalho ou pelo Governo Federal. Segundo a Adufms, o parecer tem caráter intimidatorio e visa o fim da greve.
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A situação ainda está em desenvolvimento, com negociações em curso entre a Adufms e a reitoria da UFMS. É importante acompanhar as atualizações oficiais da Adufms e da UFMS para se manter informado sobre os últimos acontecimentos.