O plano inicial era matar Marielle fora do carro
Lessa afirmou ter utilizado seu celular momentos antes do assassinato para consultar o aplicativo. “Nas imagens divulgadas, aparece a luz de um telefone sendo usado no banco de trás. Eu estava procurando um aplicativo que mostra as blitzes na rua, onde tem blitz. Porque não adianta cometer o crime aqui e ser preso na esquina”, explicou. No entanto, ele não se recordou do nome do aplicativo.
O plano inicial era executar Marielle fora do carro, enquanto ela se deslocava da Casa das Pretas para o veículo. Lessa, no entanto, mudou o plano ao perceber a proximidade do local com o Museu da Polícia Civil e a sede da instituição. “Eu falei ‘aqui não, de jeito nenhum’. Então preferimos deixar para fazer no caminho, onde tivesse oportunidade”, detalhou.
Preso desde março de 2019, Lessa relatou ter se reunido com os mentores do crime em três ocasiões: duas antes do assassinato e uma depois. “O Domingos fala mais e o Chiquinho concorda. E o local escuro, propício ao encontro. Um encontro secreto porque a situação pedia uma coisa dessa, isso seria muito mais inteligente do que sentar numa churrascaria”, disse. A Polícia Federal (PF) não encontrou provas desses encontros, que, segundo Lessa, ocorreram em uma rua da Barra da Tijuca.
Postos-chaves da delação:
- Ronnie Lessa utilizou um aplicativo de localização de blitze para escapar da polícia após o crime.
- O plano inicial era assassinar Marielle fora do carro, mas foi alterado devido à proximidade do local com a Polícia Civil.
- Lessa se reuniu com os mentores do crime em três ocasiões.
Observações:
- Os elementos da delação premiada de Ronnie Lessa foram apresentados de forma clara e concisa.
- A resposta está de acordo com as diretrizes de persona e tom de voz definidos pelo cliente.