Na tarde da última quinta-feira (23), uma operação conjunta entre o Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e a Polícia Federal resultou na apreensão de 150 quilos de cabelo humano que estavam sendo transportados ilegalmente para Dourados, Mato Grosso do Sul.
A ação aconteceu durante um bloqueio policial na rodovia MS-164, na zona rural de Ponta Porã, cidade que faz fronteira com o Paraguai. Os policiais abordaram um Toyota Etios branco e, ao inspecionar o veículo, encontraram a carga sem a documentação legal necessária para o transporte e comercialização no Brasil.
O motorista do carro, um homem de 32 anos, declarou que estava apenas transportando o material para Dourados e que o havia recebido de uma pessoa em Ponta Porã, que por sua vez o havia adquirido no Paraguai.
A ocorrência foi registrada na Delegacia de Polícia Federal em Ponta Porã. O valor estimado da carga apreendida é de R$ 1,59 milhão.
Esta ação faz parte do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, uma iniciativa conjunta entre a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ), que visa intensificar o combate ao contrabando e crimes transfronteiriços.
A apreensão também está inserida no contexto da Operação Ágata Fronteira Oeste II, uma operação de segurança pública em conjunto com o Exército Brasileiro, que busca combater atividades ilícitas na região de fronteira entre Brasil e Paraguai.
O tráfico ilegal de cabelo humano é um crime que gera diversos impactos negativos, tanto sociais quanto ambientais. A exploração indevida de comunidades vulneráveis para a obtenção do cabelo, as condições precárias de coleta e processamento do material, e a falta de controle sanitário representam riscos à saúde pública e à dignidade humana.
Operações como essa demonstram o compromisso das forças de segurança em combater o crime organizado e proteger a sociedade, garantindo a segurança nas fronteiras e o cumprimento da legislação.
Informações Adicionais
- A origem exata do cabelo humano apreendido ainda está sendo investigada.
- As autoridades competentes continuarão investigando o caso para identificar e punir os responsáveis pelo crime.
- A população pode contribuir com o combate ao contrabando e crimes transfronteiriços denunciando atividades suspeitas às autoridades.