Guilherme Santos Farias, de 30 anos, está preso desde março
Uma confusão se iniciou e o PM teria atirado em Dernival, alegando que o disparo foi acidental, em meio à confusão e durante uma tentativa da esposa da vítima de conter a briga. Dernival foi baleado e o policial foi preso em flagrante. Ele está detido no Presídio Militar desde então, enquanto seus colegas foram transferidos para unidades do interior do estado.
Na segunda-feira (13 de maio), o cliente do bar que foi baleado, a esposa dele e outras cinco testemunhas prestaram depoimento à Justiça. O teor dos depoimentos não foi divulgado. Agora, as partes (acusação e defesa) têm o direito de apresentar suas alegações finais.
Cabe ao juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e responsável pelo caso, decidir se o policial vai a júri popular ou não pelo crime de tentativa de homicídio.
No Brasil, o Tribunal do Júri é responsável por julgar crimes considerados hediondos, como homicídio doloso (com intenção de matar). Neste tipo de julgamento, a decisão sobre a culpabilidade do réu cabe a um grupo de sete jurados, cidadãos comuns sorteados da população.
Se o juiz decidir que o policial deve ser julgado pelo Tribunal do Júri, o caso seguirá para essa etapa. Os jurados ouvirão os argumentos da acusação e da defesa, analisarão as provas e votarão se o policial é culpado ou inocente. Se for considerado culpado, o juiz definirá a pena a ser aplicada.
O caso está gerando grande repercussão na cidade, com debates sobre a conduta do policial e a necessidade de punição exemplar.
É importante acompanhar o caso para saber como a Justiça irá se posicionar e qual será o destino do policial militar.