Agesul desembolsa R$ 3,5 milhões para garantir o término da reforma do antigo Terminal Heitor Laburu
A Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul), cumprindo determinação do governador Eduardo Riedel (PDB), está desembolsando R$ 3,5 milhões para ajudar a Prefeitura de Campo Grande a concluir as obras de reforma na antiga rodoviária, o Terminal Heitor Laburu. Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo, a obra foi iniciada com um orçamento de R$ 16,5 milhões, dos quais R$ 15,3 milhões pagos pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, ficando R$ 1,2 milhão de contrapartida para a prefeitura.
Sem o dinheiro para cumprir sua parte no convênio, a prefeitura não tinha como garantir a continuidade dos serviços. E o adiamento seria prolongar o cansaço da sociedade, que há muitos anos espera uma solução para o uso do prédio, no centro da cidade. A prefeitura iniciou a reforma com o objetivo de utilizá-lo para abrigar as dependências da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social e da Fundação Social do Trabalho.
“O que importa é que a sociedade está sendo atendida. Com esse recurso, que será repassado em quatro parcelas, será possível levar adiante os trabalhos de conclusão”, disse Peluffo. Ele explicou que a obra envolve somente os espaços nos quais funcionavam as plataformas de embarque e desembarque. O prédio onde funcionou o terminal é propriedade particular.
O atraso começou em julho passado, quando o serviço deveria estar concluído. Porém, pouca coisa foi feita durante a construção, que havia avançado pouco menos de 10% e até então o investimento pago era de R$ 1,4 milhão. O município precisou fazer alterações no projeto inicial e faltava a aprovação pela Caixa Econômica, responsável pelos repasses dos recursos federais. A revitalização abrange as áreas públicas nos dois pisos do prédio, que somam 5,1 mil metros quadrados e a construção de 1.070,28 m², em dois andares.
Ao ser desativado e sem reuso imediato, o terminal acompanhou a decadência da região, com o fechamento de hotéis e casas comerciais e as crescentes movimentações de desocupados, moradores de rua, dependentes químicos e outros. Para Peluffo, o olhar do governo está fixado na direção de necessidades humanas essenciais e nas condições de crescimento urbano com foco na segurança, saúde, no conhecimento, cultura e fortalecimento da economia e geração de oportunidades.