Seminário em Campo Grande conscientiza a sociedade sobre sustentabilidade e direitos
Para que a justiça restaurativa ambiental conduza efetivamente aos caminhos resolutivos de sustentabilidade, é fundamental que a sociedade, em geral, tenha a consciência da importância de seu protagonismo neste processo. Foi o que afirmou o presidente da Assembleia Legislativa (Alems), o deputado estadual Gerson Claro (PP), ao abrir o II Seminário Internacional de Justiça Restaurativa e Meio Ambiente, nesta quarta-feira, 9, no Bioparque Pantanal.
O deputado citou um chamado do seminário, que realça o papel da justiça restaurativa nos conflitos “ envolvendo comunidades tradicionais, a administração pública e empresas, ao oferecer ferramentas eficazes para a criação de espaços seguros de diálogo entre as partes interessadas”. Disse ainda que com esta iniciativa é possível antever a possibilidade da justiça com a conciliação do Judiciário na recomposição de danos ao meio ambiente de maneira mais célere.
“É um tema de grande importância que traz para esse ambiente algumas personalidades e pessoas da sociedade que convivem com os problemas gerados de diante de danos ao meio ambiente”, asseverou. O evento, que será encerrado amanhã (quinta-feira, 09), debate, por meio de palestras, workshops e oficinas, questões ambientais sob as perspectivas legal, cultural, social e ético.
O II Seminário Internacional de Justiça Restaurativa e Meio Ambiente é uma iniciativa conjunta entre o Poder Judiciário (Escola Judicial de Mato Grosso do Sul) e Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e da Justiça Restaurativa (Nupemec). É coordenado por João Batista Salm, coofundador da cooperação internacional entre Canadá e Brasil na área de justiça restaurativa, em colaboração com juízes brasileiros e o Ministério das Relações Exteriores do Canadá, e pela juíza federal Raquel Domingues do Amaral, pesquisadora de Ética Ecológica, dos Direitos da Natureza e Justiça Restaurativa Ambiental.