Secretário de destaque na gestão tucana filiou-se ao PSD, mas reafirma apoio a Beto Pereira
Ao contrário da possibilidade levantada pelo jornal diário “Correio do Estado”, o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Jaime Verruck, assegura que filiou-se ao PSD sem qualquer intenção ou tratativa para entrar na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. Ele reiterou sua fidelidade ao compromisso de apoiar a candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB) e disse que não há “Plano B” neste mosaico.
Segundo Verruck, além do compromisso com a candidatura de Beto há outros fatores que indicam sua intenção de não disputar cargos eletivos este ano. “Há conjunturas pessoais, políticas e administrativas. Primeiro, para candidatar-se é preciso querer ser candidato, o que não é o meu caso”, frisou. Em seguida, Verruck alinha a missão que recebeu do governo para conduzir uma pasta estratégica e cita até o impedimento que teria com os prazos legais para afastar-se da função publica.
PRAZOS
A Lei Complementar 64/1990 fixa que para secretários de Estado o prazo de desincompatibilização é até quatro meses antes do pleito. Como as eleições municipais acontecerão dia 6 de outubro, os ocupantes de várias categorias de cargos públicos devem afastar-se até 05 de junho. Verruck entende que a sua data-limite seria até 05 de abril.
Ele exemplifica com o caso do ex-diretor da Fundação do Trabalho (Funtrab), Ademar Jr, que teve seu afastamento publicado no sábado, 06, mas poderia deixar o cargo na segunda-feira, 08, último dia útil de vigência do prazo. Verruck explica que sua função, por ser secretário e ordenador de despesas, não se enquadra no grupo que tem limite até 06 de maio.
O secretário enfatiza a unidade e o caminhar compacto das forças que se aliaram para levar adiante o projeto eleitoral na Capital. “Acima de tudo, o PSDB, o governador Eduardo Riedel, o PSD, as militâncias e eu estamos com Beto Pereira para a Prefeitura de Campo Grande. Inclusive, quero aqui parafrasear o ex-governador Reinaldo Azambuja: não temos plano B”, concluiu Jaime Verruck.